quinta-feira, 31 de maio de 2007

8 de Junho - Dia Internacional pela Justiça Climática Contra o G8

Dia 8 de Junho será o Dia Internacional de Acção Directa pela Justiça Climática, o último dia da reunião do G8 na Alemanha.

Convocado pela Rede Internacional Rising Tide, este é o apelo a acções autónomas, descentralizadas e criativas em várias cidades e locais do Mundo. Já estão marcadas iniciativas no Reino Unido, América do Norte, Alemanha, Canadá, Austrália e muitos outros.

Também em Portugal podemos ajudar a construir este protesto global, em festa e com imaginação. Em Lisboa e Porto a Rede G8, que junta vários activistas individuais e de movimentos e associações que se identifiquem com o tema, junta-se a este protesto com acções de rua.

Queremos marcar este dia com um protesto bem vivo e por isso apelamos a que «te deixes cair nesta rede» porque estamos certos que partilhas destes pontos de vista. A tua participação é importante e podes colaborar de várias formas - pintura, filmagem, representação, distribuição do nosso manifesto, interacção com a população, bicicletada e o mais que queiras sugerir!
É também fundamental que ajudes desde já a passar a palavra.

No Porto:

O que vamos fazer?

Vamos simular um mercado de direitos de emissão («Outlet do Carbono») onde haverá figurantes a representar cada um dos líderes do G8 a tentar comprar direitos a outros países, ou seja, a «oferecer» gases de efeito de estufa (simbolizados por balões negros «negociados» com quem vai a passar na rua...). Denunciar-se-á localmente um dos aspectos que mais gravemente está a contribuir para esta situação na zona do Porto : o abuso e favorecimento do automóvel privado a par com o desprezo e crescente mau trato dado aos transportes colectivos e aos seus utentes.

Onde o vamos fazer?

Na Rua de Santa Catarina. Ponto de encontro no centro comercial de Via Catarina

Quando?

dia 8, claro, sexta-feira, a partir das 15.30h

Para colaborares e para mais informações contacta: rede-g8-porto@pegada.net

936333332
966060499
919053035

Em Lisboa:

Entre a Rua Augusta e a Av. da Liberdade teremos várias acções, de performance ou instalação de rua:
Na Rua Augusta vamos ter uma batalha pela justiça climática contra os líderes do G8: um mapa mundo em que todas as pessoas impedem que o G8 encha o Mundo de gases poluentes, emissões que afectam sobretudo os países do hemisfério Sul. Salvar o clima com justiça social contra a poluição dos mais ricos! Aparece às 17h30 no início da R. Augusta (lado Rossio)

Mas teremos muito mais...

Não faltes! E não deixes de participar nos preparativos! Passa palavra!

Para colaborares e para mais informações contacta: justica.climatica@gmail.com

Para acompanhares todos estes preparativos vai a:

www.geoito2007.blogspot.com

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Custos da Guerra vs "custos" do Desenvolvimento

Cost of the War in Iraq
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«Summary: Using two different approaches, the World Bank Estimates that, if countries improve their policies and institutions, the additional foreign aid required to reach the Millennium Development Goals by 2015 is between $40-$60 billion a year.»

Ora, a avaliar pelos custos da guerra no Iraque, medidos apenas do ponto de vista dos gastos dos EUA, só esses dariam para financiar mais de 10 anos de apoio à prossecução dos Objectivos do Milénio, tendo em conta o limite inferior desta estimativa de custos do Banco Mundial São , portanto , objectivos perfeitamente realizáveis.

Rede G8 Porto apela à tua participação

Olá companheir@!

Constituiu-se no Porto e está agora em fase de crescimento, uma rede de pessoas e organizações que se opõem às políticas do G8 e aos impactes ambientais provocados pelas suas decisões ( ou falta delas...).

Esta Rede vem responder ao apelo de acção contra as alterações climáticas lançado pela rede internacional Rising Tide (para saber mais visita: http://risingtidenorthamerica.org/wordpress/2007-g8-portugese/).

Vamos levar a cabo uma primeira acção de protesto no próximo dia 8 de Junho, em simultâneo com as Redes G8 de Lisboa a par de outras em muitos outros países, exigindo Justiça Climática. Vamos contribuir para assinalar esse dia como Dia Internacional de Acção Directa pela Justiça Climática e para o contrapor à Cimeira do G8, que se realiza de 5 a 8 de Junho em Rostock, Alemanha.

Queremos marcar este dia com um protesto bem vivo e por isso apelamos a que «te deixes cair nesta rede» porque estamos certos que partilhas destes pontos de vista. A tua participação é importante e podes colaborar de várias formas - pintura, filmagem, representação, distribuição do nosso manifesto, interacção com a população, bicicletada e o mais que queiras sugerir!
É também fundamental que ajudes desde já a passar a palavra.

O que vamos fazer?

Vamos simular um mercado de direitos de emissão («Outlet do Carbono») onde haverá figurantes a representar cada um dos líderes do G8 a tentar comprar direitos a outros países, ou seja, a «oferecer» gases de efeito de estufa (simbolizados por balões negros «negociados» com quem vai a passar na rua...). Denunciar-se-á localmente um dos aspectos que mais gravemente está a contribuir para esta situação na zona do Porto : o abuso e favorecimento do automóvel privado a par com o desprezo e crescente mau trato dado aos transportes colectivos e aos seus utentes.

Onde o vamos fazer?

Na Rua de Santa Catarina. Ponto de encontro no centro comercial de Via Catarina.

Quando?

dia 8, claro, sexta-feira, a partir das 15.30h.

Estamos certos que já te despertamos a vontade de participar, não deixes de te inscrever (nome, email, eventualmente telefone).
Precisamos de tod@s neste evento, precisamos de tod@s para continuar a urdir a Rede.

Rede G8 Porto

Para colaborares e para mais informações contacta:rede-g8-porto@pegada.net
936333332
966060499
919053035

Para acompanhares estes preparativos visita:

http://www.geoito2007.blogspot.com/

8 Junho - Dia Internacional de Acção Directa pela Justiça Climática

8 de Junho de 2007 - Dia Internacional de Acção Directa pela Justiça Climática: Contra as Alterações do Clima e o G8

A Humanidade enfrenta hoje o maior problema ecológico de todos os tempos. O Planeta está em risco e é urgente agir para combater as alterações do clima. Os impactos que já se manifestam são alarmantes e os cenários de futuro são assustadores: 19 dos 20 anos mais quentes registaram-se desde 1980, 1 milhão de espécies poderá extinguir-se até 2050, desertificação, escassez de água, cheias e inundações, …Se nada for feito, milhões de pessoas em todo o Mundo serão afectadas, sobretudo nos países e comunidades mais pobres: migrações forçadas, doenças, pobreza, fome…

Os países mais ricos, representados no G8, são os responsáveis históricos pela crise ambiental. E a cópia do seu modelo de desenvolvimento pelas economias ditas emergentes significa a catástrofe.

Energia e Alterações Climáticas serão os temas fortes na próxima reunião do G8, entre 6 a 8 de Junho, na Alemanha. Mas sabemos o que isto significa: os interesses dos mais ricos e seus aliados estratégicos não são os interesses das populações do Globo. O futuro de tod@s continuará a ser decidido à porta fechada por uns poucos: manter-se-á a busca do lucro fácil e imediato, o poder hegemónico das multinacionais que mercadorizam o mundo e a vida, a exploração desenfreada dos recursos colectivos e a poluição destrutiva, ….

O mercado continuará a ser a resposta de fundo à crise e ele significa duas coisas muito simples: o peso da redução das emissões poluentes será transferido para os países do Sul, sob uma nova forma de neo-colonialismo, e a redução não será rápida o suficiente para evitar consequências dramáticas sobre @s mais pobres.

Combater as alterações climáticas com justiça social significa reduzir já e radicalmente as emissões poluentes, sobretudo nos países mais ricos. Este é o apelo à justiça climática! Este é o apelo à mobilização social e acção directa contra o G8!

Dia 8 de Junho será o Dia Internacional de Acção Directa pela Justiça Climática, convocado pela Rede Internacional Rising Tide. Este é o apelo a acções autónomas, descentralizadas e criativas em várias cidades e locais do Mundo. Já estão marcadas iniciativas no Reino Unido, América do Norte, Alemanha, Canadá, Austrália e muitos outros.

Também em Portugal podemos ajudar a construir este protesto global, em festa e com imaginação.

Lisboa, Porto e Coimbra serão alguns desses locais de acção, juntando vários activistas individuais e de movimentos e associações que se identifiquem com o tema.
Já realizámos aqui as primeiras reuniões, onde se viram algumas iniciativas possíveis para realizar até e no dia 8 de Junho.

Participa e ajuda a construir o protesto!

Em Lisboa sabe mais e participa em: justica.climatica@gmail.com
No Porto informa-te e colabora através do mail: rede-g8-porto@pegada.net

Podes acompanhar os preparativos desta iniciativa neste blogue!

MOVE AGAINST G8

terça-feira, 29 de maio de 2007

Nelson Mandela [Peace Nobel] urging us not to forget...

Nelson Mandela lembra os países ricos sobre as promessas que fizeram para acabar com a pobreza.

Reforma das Nações Unidas

O projecto neoconservador passava, entre outras coisas, por desvalorizar o papel das Nações Unidas no Mundo. Esta desvalorização interessava porque, como se revelou na decisão dos EUA de invadir o Iraque, as Nações Unidas não se revelaram dóceis, rejeitando aquela invasão.
A verdade é que, por muitos defeitos que tenha, e tem muitos, a Organização das Nações Unidas é a única organização onde todos falam com todos. É aí que os problemas de âmbito mundial devem ser discutidos e negociados.
É no entanto necessário reformar a ONU. Aqui pode ler-se alguma da discussão havida.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Amnistia Internacional: Mundo mais inseguro

Mundo ainda mais perigoso do que no auge da guerra fria
"Quando encaramos os outros como uma ameaça e estamos dispostos a negociar os seus direitos humanos em troca da nossa segurança, estamos a jogar um jogo sem vencedores", afirma a secretária-geral da Amnistia Internacional (AI), Irene Zubaida Khan, na mensagem que hoje acompanha a divulgação do relatório anual daquela organização não-governamental com sede em Londres. "O mundo encontra-se tão polarizado como no auge da guerra fria, e em muitos aspectos mais perigoso. Os princípios universais que nos deviam unir estão a ser desbaratados em nome da segurança. A agenda é ditada pelo medo - instigado, encorajado e sustentado por líderes sem princípios", acrescenta aquela jurista de 50 anos natural do Bangladesh."As políticas do medo tornaram-se mais complexas com o aparecimento de grupos armados e grandes grupos empresariais que cometem ou permitem abusos dos direitos humanos. Governos fracos e instituições internacionais ineficazes são incapazes de os fazer responder pelos seus actos, deixando as pessoas vulneráveis", prossegue Irene Khan.

O primeiro-ministro australiano, John Howard, o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o do Sudão, Omar al-Bashir, são evocados entre os que recorrem ao medo (de imigrantes, do terrorismo ou de invasões estrangeiras) para reforçarem o seu poder
. E considera-se que "os trabalhadores migrantes alimentam o motor da economia mundial". O desafio da globalização"A marginalização de uma enorme parte da humanidade não deve ser encarada como um custo inevitável da prosperidade global. Não existe nada de inevitável nas políticas e decisões que negam às pessoas os direitos económicos e sociais", afirma a secretária-geral. E logo recorda que, na África, na Ásia e na América Latina, milhões de pessoas estão a ser expulsas das suas terras "sem direito a um processo justo, pagamento de compensações ou direito a alojamento alternativo".
Os africanos, que "têm sido há muito vítimas da ganância dos governos e empresas ocidentais, enfrentam agora um novo desafio por parte da China", diz Irene Khan, segundo a qual "as normas de saúde, segurança e tratamento dos trabalhadores por parte das empresas chinesas estão aquém dos padrões internacionais".Noutro ponto deste longo libelo acusatório sublinha-se que "a procura de terras, madeira e recursos minerais por parte das grandes empresas está a ameaçar a identidade cultural e a subsistência diária de muitas comunidades na América Latina", algumas das quais se encontram em risco de sobrevivência.
Na Rússia, "os crimes de ódio contra estrangeiros e minorias são comuns, mas até há pouco eram raramente julgados, porque se alimentavam da propaganda nacionalista das autoridades", entendem os autores do relatório que hoje de manhã será apresentado em Londres e do qual o PÚBLICO obteve antecipadamente uma cópia. Um dos múltiplos aspectos deste diagnóstico do mundo contemporâneo é o das atitudes anticiganas na União Europeia, "com a segregação e a discriminação na educação, saúde e habitação, e a exclusão da vida pública a persistirem em alguns países". A população de etnia cigana é considerada a maior, mais pobre e jovem minoria da Europa, com um número calculado entre 9 e 12 milhões.
Declara-se ainda neste trabalho anual da mais importante organização não-governamental de direitos humanos agora apresentado na capital britânica que os incidentes de islamofobia e anti-semitismo são cada vez mais evidentes na comunidade internacional e que em muitas partes do mundo o sentimento antiocidental e antiamericano atingiu proporções inéditas. Por outro lado, faz-se uma crítica à ONU, que demorou semanas a demonstrar no ano passado qualquer vontade de apelar a um cessar-fogo no conflito do Líbano, em que acabaram por morrer cerca de 1200 civis. E nota-se que a comunidade internacional também pouco fez para resolver as restrições à liberdade de movimento dos palestinianos nos territórios ocupados por Israel.
Os africanos, que "têm sido há muito vítimas da ganância dos governos e empresas ocidentais, enfrentam agora um novo desafio por parte da China", diz Irene Khan, segundo a qual "as normas de saúde, segurança e tratamento dos trabalhadores por parte das empresas chinesas estão aquém dos padrões internacionais". Noutro ponto deste longo libelo acusatório sublinha-se que "a procura de terras, madeira e recursos minerais por parte das grandes empresas está a ameaçar a identidade cultural e a subsistência diária de muitas comunidades na América Latina", algumas das quais se encontram em risco de sobrevivência.Na Rússia, "os crimes de ódio contra estrangeiros e minorias são comuns, mas até há pouco eram raramente julgados, porque se alimentavam da propaganda nacionalista das autoridades", entendem os autores do relatório que hoje de manhã será apresentado em Londres e do qual o PÚBLICO obteve antecipadamente uma cópia.Um dos múltiplos aspectos deste diagnóstico do mundo contemporâneo é o das atitudes anticiganas na União Europeia, "com a segregação e a discriminação na educação, saúde e habitação, e a exclusão da vida pública a persistirem em alguns países". A população de etnia cigana é considerada a maior, mais pobre e jovem minoria da Europa, com um número calculado entre 9 e 12 milhões. Declara-se ainda neste trabalho anual da mais importante organização não-governamental de direitos humanos agora apresentado na capital britânica que os incidentes de islamofobia e anti-semitismo são cada vez mais evidentes na comunidade internacional e que em muitas partes do mundo o sentimento antiocidental e antiamericano atingiu proporções inéditas.Por outro lado, faz-se uma crítica à ONU, que demorou semanas a demonstrar no ano passado qualquer vontade de apelar a um cessar-fogo no conflito do Líbano, em que acabaram por morrer cerca de 1200 civis. E nota-se que a comunidade internacional também pouco fez para resolver as restrições à liberdade de movimento dos palestinianos nos territórios ocupados por Israel.
Quanto ao Darfur, problema particularmente visível desde o início de 2003, "é uma ferida que sangra na consciência do mundo. O Conselho de Segurança das Nações Unidas está minado por desconfiança e duplicidade por parte dos seus membros mais poderosos", conclui o trabalho desta entidade de carácter humanitário. Quanto ao Darfur, problema particularmente visível desde o início de 2003, "é uma ferida que sangra na consciência do mundo. O Conselho de Segurança das Nações Unidas está minado por desconfiança e duplicidade por parte dos seus membros mais poderosos", conclui o trabalho desta entidade de carácter humanitário.

Relatório da Amnistia Internacional


quarta-feira, 23 de maio de 2007

Assine a petição: G8 e Alterações Climáticas

Ajude a pressionar o G8 a tomar medidas pelo combate às Alterações Climáticas subscrevendo esta petição.A AVAAZ.org, World in Action, é uma organização que procura mobilizar os cidadãos de todo o mundo contra a guerra e por causas comuns à Humanidade.

G8 : EUA evitam Alterações Climáticas

Notícia do "Público":

Cimeira no próximo mês da Alemanha
EUA tentam impedir G8 de impulsionar novo acordo sobre aquecimento global
21.05.2007

Os Estados Unidos estão a trabalhar para impedir que a cimeira do Grupo dos Oito (G8) no próximo mês na Alemanha impulsione conversações urgentes sobre um novo acordo para combater o aquecimento global, após o Protocolo de Quioto expirar, em 2012.

Numa versão preliminar do comunicado final da cimeira, marcada para 6 a 8 de Junho, visto pela Reuters, Washington quer retiradas referências à urgência levantada pela crise climática e a necessidade de uma conferência das Nações Unidas em Bali, em Dezembro, para se iniciarem negociações sobre um novo acordo global.